sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Festas Boas

Alô, gente!...

Deixamos aqui o nosso voto de boas festas. Que tudo de bom esteja nos vossos e nossos caminhos...

Um belo Natal e um mágico Ano Novo!

Abraços do Quaderna!...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ary Lobo... Sempre!

Alô, gente!...

Bisbilhotando a net, acabei achando um ótimo texto sobre a vida e obra de Ary Lobo. Uma pena não ter o nome de quem escreveu. Assim, aos que estiveram lendo aqui, se souberem de algo, por favor, mandem pra gente. O professor, de fato, é professor. Sabe tudo de Ary Lobo, além de deixar claro tanto gosto pelo artista em questão. Leiam! Maravilha!

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O brilho do forró paraense: Ary Lobo

Edição de 16/02/2008

Memórias do Pará


A palavra forró parece estar em desuso nestas plagas paraenses, em tempos de 'calypsos' - se me faço entender - mas há algumas décadas designava um ritmo musical que enchia as festas, alegrava os ouvidos e preenchia boa parte da programação das poucas emissoras de rádio existentes. Claro que falo de uma época pré-televisiva, quando a voz se sobrepunha ao mise-en-céne e o contato com os ídolos não era tão fácil como hoje, por meio da telinha da televisão.

Um dos significados da palavra forró - cuja origem é controversa - deriva de forrobodó (barulho, confusão, muito movimento), uma designação do arrasta-pé, significado de baile popular, com um ritmo próprio das tradições do norte e nordeste. Dentro do forró podia-se inserir o coco, o baião, o xaxado e outros ritmos tradicionais do Brasil, sobretudo do seu interior e, mais especificamente ainda, inerentes à quadra junina. No início, o termo significava apenas a festa, o local onde se realizava, depois passou a significar o gênero musical e a dança. O principal palco iluminado do forró era a gafieira, palavra hoje estigmatizada, não obstante tenha sido imortalizada pelo paraense Billy Blanco no samba Estatuto da Gafieira. E tanto o forró quanto as gafieiras, no seu sentido antigo, já ficaram longe dos movimentos musicais e corporais da atualidade.

Uma das principais expressões artísticas desse período no Pará foi o cantor Ary Lobo, cuja história de vida tem marcas ciclotímicas de sucessos, de lutas e de fracassos, motivos suficientes para que o personagem não seja esquecido, embora as novas gerações não tenham a menor idéia do brilho desse artista paraense.

O ARTISTA

Ary Lobo, ou Gabriel Eusébio dos Santos Lobo, nasceu em Belém no dia 14 de agosto de 1930 e foi um dos primeiros artistas a ganhar projeção nacional como cantor de forró. Infelizmente ele veio a falecer, na mais penosa indigência, em Fortaleza, no ano de 1980, aos 50 anos e completamente esquecido nos meios artísticos e, o que foi mais grave, em sua própria terra.

Em artigo que publicou em 'O Liberal' no ano de 1996, sob o título 'Ausência de Ary Lobo', o advogado José Carlos Castro, ao descrever as características musicais do cantor paraense, afirmou que 'Ary Lobo fez o Brasil inteiro cantar com a singeleza de suas interpretações e pela forma correta do emprego da linguagem regional. O Norte e o Nordeste, o sertão e a serra, o homem e a natureza tinham expressão existencial nesse estilo de música'. Sobre o valor do intérprete diz o artigo: 'O curioso de toda a trajetória de Ary Lobo é o seu valor artístico como intérprete correto, que não merece o olvido que a cultura nortista lhe propicia até o dia de hoje. Estivesse ele vivo, com dezenas de discos gravados, certamente, estaria participando de eventos e promoções. No momento de crise de nossa música seria interessante que se reabilitasse a sua memória, em nome de seu inolvidável valor de intérprete'.

Essa reabilitação chegou a ser tentada, de certa forma, em Belém, no ano de 2004, pelo projeto Quaderna, no Instituto de Artes do Pará, sob a responsabilidade de Cincinato Jr, Alan Carvalho e Camilo Delduque. O objetivo do trabalho foi detectar a presença de traços culturais nordestinos na música da região amazônica, sobretudo na paraense. E consideraram que 'o maior traço nordestino na música popular feita na região é o trabalho do cantor e compositor paraense Ary Lobo.

Acreditamos dizer que Ary Lobo foi a contribuição maior que a Amazônia deu à cultura nordestina. Ele faz o movimento inverso, é a Amazônia emprestando o seu sotaque ao nordeste'. No belo CD que lançaram, Ary Lobo comparece representado pelas músicas 'Patrulha da Cidade' (Severino Ramos e Avellar Júnior) e 'Filho de Tupinambá' (Ary Lobo e Barbosa da Silva). O registro é importante para recuperar, embora de forma pouco divulgada, o valor da obra musical de Ary Lobo.

A CARREIRA

Pintor de profissão e cabo da Aeronáutica, Ary Lobo começou fazendo sucesso nas gafieiras e auditórios de Belém, e em 1955 arriscou vôo para o Rio de Janeiro, começando uma carreira de grande projeção, com sucessos que marcaram época em todo o país. Só na gravadora RCA Victor, Ary Lobo gravou nove LPs, sem contar os primeiros sucessos ainda em discos de 78 rotações e os inúmeros discos compactos (pequenos vinis de duas ou quatro músicas). Mas ainda está na lembrança dos mais antigos o seu primeiro grande sucesso, composição sua em parceria com Luis de Freitas, Eu vou pra Lua - 'Eu vou pra lua, eu vou morar lá/Pego meu Sputnik...' - lançado em 1957 e ainda hoje uma crítica atualíssima às políticas sociais de então, à burocracia, aos impostos e à pobreza da população. Posteriormente veio a ser um grande intérprete do compositor nordestino Gordurinha, destacando-se seu maior sucesso Súplica Cearense - 'Oh Deus! Perdoe esse pobre coitado, que de joelho rezou um bocado, pedindo pra chuva cair sem parar...' - lançado por Ary Lobo e que já recebeu incontáveis regravações.

O PARÁ

A presença de Ary Lobo no cenário artístico nacional não o desvinculava de Belém, berço natal que estava sempre a homenagear, como se pode ver de quatro músicas que escolhi no meu acervo para ilustrar isso. A primeira, Forró lá no Bosque, tem a seguinte e singela letra: 'Na minha terra tem uma gafieira onde a rapaziada vai aprender a dançar/ localizada no Bosque Rodrigues Alves/ perto da Bandeira Branca em Belém do Pará/ Ai que saudade daquela cabana lá dentro da mata/ onde o pau comia, poeira subia, mas não se largava a mulata/ camisa ensopava, a turma tirava, espremia o suor e tornava a vestir/ mas que saudade do forró lá do bosque, ah se aquele forró fosse aqui'. A outra música, Eu sou de Belém do Pará, evoca assim a sua terra: 'Mais de vinte anos amargando, no meu peito a saudade da cidade onde nasci e cresci/ Mais de vinte anos se passaram/ tantas lembranças ficaram, pra me torturar, bem sentir/ Hoje tudo está tão diferente, tanto tempo estou ausente/ não sei se volto mais lá/ Embora você não pense, não nego sou paraense, sou de Belém do Pará'.

A terceira música, Bate Malva, é do compositor paraense Oswaldo Oliveira - outro esquecido - e também muito expressiva da regionalidade de onde se originou: 'Corta malva, corta malva, bota no fogo pra malva secar/ bate malva, bate malva e põe na lagoa pra malva inchar/ Lá no norte onde eu morava, no interior do Pará, os colonos plantam malva, pra família sustentar/ Pois é com o dinheiro da malva que pagam a escola pros filhos estudar/ Quando está chegando outubro/ vou lhe contar como é/ vai pra dentro do roçado, marido, filho e mulher/ Pois que tem que ganhar boa nota pra passar na cidade a festa de Nazaré'.

Se Ary Lobo soubesse que no solo de sua terra quase já não se planta malva e que, mais recentemente, chegou por aqui a tal da soja que, mesmo mirrada de tamanho, ameaça nossa floresta! A malva de outrora expressava a afetividade de Ary lobo por suas origens, que fazia sempre questão de cantar, onde e como pudesse.

A quarta música foi um sucesso composto pela dupla J. Cavalcanti e Assis Barros, Vendedor de Açaí, que Ary Lobo imortalizou no seu apreço pelo Pará: 'Olha o gostoso açaí e o saboroso tacacá/ Preciso vender todinho para os meus filhos criar/ Na Bíblia tem uma lei, crescei e multiplicai/ parece que abusei, tenho herdeiros até demais/ Tem sete meninos estudando, tem sete querendo estudar, tem sete meninos esperando, o destino que Deus vai lhe dar/ Já pensou que alegria, terá eu e Conceição/ ver nossos filhos criados, com bastante educação/ nós não tivemos estudo, mas podemos educar/ peço a Deus que abençoe quem neste lado comprar/ açaí, tacacá...'

O OCASO

São centenas de músicas gravadas ao longo de quase 30 anos de carreira de Ary lobo, e ele não alcançou a época do CD. Depois de sua morte, foi relançado um LP e vários CDs, todos em catálogo no mercado, embora difíceis de encontrar. Seus maiores sucessos incluem músicas de sua autoria, e de muitos outros compositores, paraenses, nordestinos e do sul.

Em 1961 assisti pela primeira vez a um show de Ary Lobo. Foi numa noite chuvosa em Castanhal. Eu contava 14 anos, ele estava com 31, no auge de sua relativamente curta carreira. Eu já era ligado nas suas músicas e a partir dessa apresentação, tornei-me fã dedicado do cantor, a quem fiquei acompanhando de longe, mas sempre com acesso aos seus discos. Percebi o seu declínio musical, natural na rápida evolução do mercado fonográfico mas não tive noção do drama pessoal que o levou para um fim tão trágico em Fortaleza, longe de seu torrão natal. Ainda hoje mantenho o hábito de escutar as músicas de Ary Lobo e nunca pensei em prestar publicamente tributo a sua memória, como faço agora, compungido. Cada vez mais me convenço de que um dia, há tempos, o Pará já teve outra estrela de primeira grandeza nacional, na música popular. Salve, Ary Lobo! Viva o forró!

* O autor é cientista político, jornalista e professor aposentado da UFPa


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Abraços do Quaderna!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ouça “Bela Serena”

Alô, gente!...



Postamos a seguir uma canção de Cincinato Jr. intitulada “Bela Serena”. Ele a compôs numa noite de luar e gravou na mesma semana, fim de outubro, no estúdio do Ziza Padilha.



Ouça e baixe aqui!




Ficha Técnica:

Voz máscula: Cincinato Jr.

Voz feminina: Ananda Ribeiro

Violão Solo: Ziza Padilha

Violão Base: Allan Carvalho

Percussão: Thiago Albuquerque



Em breve vem mais música aí...



Abraços do Quaderna!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SOPRO DO CARIMBÓ

Maravilha de evento... Leiam o recado do Walter Figueiredo:

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SOPRO DO CARIMBÓ


A musicalidade da Flauta Artesanal.

O Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN e o Instituto de Artes do Pará - IAP realizam o FALA-MEMÓRIA: ENCONTRO DE MESTRES E APRENDIZES FLAUTISTAS DE CARMBÓ. Esta ação faz parte do processo de salvaguarda da flauta artesanal.

De centena de grupos de carimbó pesquisados na região do salgado paraense, identificaram-se raríssimos mestres-flautistas que ainda fazem e tocam a flauta artesanal, hoje sob forte ameaça de desaparecimento da cena musical.

Estarão presentes nesse encontro os mestres e aprendizes dos seguintes municípios:

São João de Pirabas: Mestre Tomas Pinheiro e o aprendiz Damião Pinheiro;
Salinópolis: Mestre Lourival Monteiro e o aprendiz Ailton Santana;
Marapanim/Marudá: Mestre Marinho Ferreira Neves e o aprendiz Elvis Monteiro;
Marapanim/sede: Mestre Meletino Ferreira da Silva e o aprendiz Gilson Douglas Gomes;
Curuçá: Mestre Geraldo Neves Vieira;
Maracanã: Mestre Santiago Lopes da Silva e o aprendiz Marcelo Sidney Reis;
Colares: Mestre Manoel Ferreira Silva Filho e o aprendiz Marcos Júnior Vasconcelos da Silva;
Vigia de Nazaré: Mestre Benedito Silva.

Para dar maior visibilidade a essa arte, tão essencial na tradição do carimbó, é que convidamos músicos, educadores culturais, produtores, grupos culturais, artistas e demais público interessado a participar da programação, a seguir:

19.10.2010, terça-feira

09 às 12 h – TROCA DE SABERES DE MESTRES E APRENDIZES.
Momento reservado à interação entre os mestres e aprendizes.

15 às 18 h – TROCA DE SABERES DE MESTRES, APRENDIZES E MÚSICOS
Espaço aberto para músicos e demais artistas interessados.


20.10.2010, quarta-feira

09 às 12h – ENSAIO DE MESTRES, APRENDIZES E MÚSICOS
Momento de afinações musicais e culturais entre artistas convidados.


17 às 20 h – RODA DE CARIMBÓ COM OS MESTRES, APRENDIZES E MÚSICOS DO GRUPO DE CARIMBÓ SANCARI.

Apresentação para o publico em geral.


LOCAL DE REALIZAÇÃO: Instituto de Artes do Pará

PARTICIPE E DIVULGUE!


MAIORES INFORMAÇÕES:

Superintendência Regional do IPHAN no Pará
Av. Governador José Malcher, 563, Nazaré, Belém – PA.
(91) 3224-1825/0699. www.iphan.gov.br - iphan-pa@iphan.gov.br

Instituto de Artes do Pará – IAP.
Praça: Justo Chermont, 236, Nazaré, Belém – PA
(91) 4006-2900/2905. www.iap.pa.gov.br/blog - expressão@iap.pa.gov.br

REALIZAÇÃO: IPHAN - Ministério da Cultura
PARCERIA: IAP – Governo do Pará – SECULT
APOIO: Campanha Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro

Abraços do Quaderna!

domingo, 17 de outubro de 2010

II Festival Cultura de Música - Premiados

Caros e caras,


Segue a matéria do II Festival Cultura de Música realizado na noite de 16.10.10, que premiou 2 mestres paraenses – Juvenal (melhor canção) e Adamor do Bandolim (melhor instrumental). Teve dedo do Quaderna por lá, na música “Que Brega É Você?”, do Allan Carvalho, que ficou em 3º lugar. Parabenizamos a todos!

E querem ouvir/baixar o Brega? Clique aqui!

Confiram a seguir a matéria:

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II Festival Cultura de Música
Carimbó e chorinho são os grandes vencedores
17/10/2010 - 10:00

Um verdadeiro panorama da música brasileira foi apresentado no II Festival Cultura de Música na noite de sábado, dia 16, no Teatro Estação Gasômetro, em Belém, que premiou "Garapé", do mestre Juvenal, como melhor música e, como melhor instrumental, "Chegou o Zé", de Adamor do Bamdolim. "Garapé" também foi a mais votada pelos internautas do Portal Cultura, com 4.630 votos. As duas composições vão participar do festival nacional promovido pela Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub).

O Festival, que comemora também os 25 anos da Rádio Cultura FM do Pará, premiou, ainda, o artista revelação (Taís Guerino), o melhor arranjo (Legal e Ilegal) de Felipe Cordeiro, melhor intérprete instumental (Orquestra Ver-o-Peso), e melhor intérprete (Felipe Cordeiro).

Também foram eleitas as dez músicas que vão compor o CD do II Festival Cultura de Música. São elas:

1. "Garapé" (Mestre Juvenal)

2. "Legal e Ilegal" (Felipe Cordeiro e os Astros do Século)

3. "Que Brega é Você" (Allan Carvalho)

4. "Condição" (Banda Clepsidra)

5. "Angu Brasil" (Sérgio Leite)

6. "Festa de Santo" (Taís Guerino)

7. "Quase" (Patrícia Rabelo)

8. "Poema de Uma Rosa Só" (Fabrício dos Anjos)

9. "Luz" (Aíla Magalhães)

10. "Açude Solidão" (Alba Maria)


IGARAPÉS

Metre Juvenal disse que se inspirou nos igarapés que cortam o município de Ananindeua para criar a música vencedora do Festival. Foi observando o trabalho de sua filha e esposa que iam ao igarapé lavar roupa e fazer outros trabalhos que teve a ideia de compor a música, que tem como trecho inicial o seguinte: "A muié trabalhou tanto pra limpar um garapé, depois do garapé pronto quem comanda é zé mané".

Na sua simplicidade de caboclo amazônico, Mestre Juvenal, de 55 anos, que possui ainda cerca de 60 composições inéditas, se diz feliz ao ver sua música reconhecida e ser a mais votada. "Estou muito satisfeito, pois nós ensaiamos bastante e é muito bom ter o meu trabalho reconhecido e valorizado", contou antes de subir ao palco para receber a premiação das mãos da presidente da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), Regina Lima.

Já a presidente Regina acredita que a realização do festival é uma forma de movimentar o setor musical do Estado, apresentando-se como uma grande oportunidade para os artistas mostrarem seus talentos para todo o Brasil. "Eu creio que a tendência da rádio deve ser essa, de criar oportunidades para que os trabalhos dos artistas paraenses cheguem ao público", destaca.



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Abraços do Quaderna!

sábado, 16 de outubro de 2010

Quaderna canta "Ilha do Marajó"


Aí acima segue o link da tocada do Quaderna na Cultura FM, em 12.06.2009, em louvor à quadra junina. Trata-se da música "Ilha do Marajó" (Antônio Brasil e Nilza Brasil) que foi primeiramente registrada na voz do eterno Zito Borborema. No vídeo fizemos improvisadamente em uma levada "latina", com o tempero nortista, amazônico. No baixo tocou o Abel Costa; guitarra semi-acústica o Ziza Padilha; na batera o Bruno Mendes; nas vozes Cincinato Jr. e Allan Carvalho, esse também na viola base. O registro é da querida Regina (da FUNTELPA), em sua foto-camerazinha.

Vejam se der...

Abraços do Quaderna!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Série Popopôs... 2

Caros e caras,

Segue mais um afago do Chico Carneiro, desta vez sobre o filme "Seu Didico - Paraense Velho Macho", no qual também tem dedo do Quaderna e demais colegas da música.

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Seu Didico, o filme, vai ser exibido no festival de AMAKULA KAMPALA, em Uganda, que decorrerá de 29 de Outubro a 6 de Novembro!

Vai longe o velho barco Samaria...

abs

Chico Carneiro

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Abraços do Quaderna!

Série Popopôs... 1

Caros e caras,

Segue um e-mail vibrante do nosso chapa Chico Carneiro, narrando um bom barulho que seu documentário “Nos Caminhos do Rei Salomão” fez na estréia. O filme tem participação musical do Quaderna e de Lívia Rodrigues, além dos músicos Rubens Stanislaw, Edgar Jr e Adamor do Bandolim. Confiram a bondade do Chico em forma de afago escrito:

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REI SALOMÃO: estréia mundial!‏

Allan, Lívia, Tiago, Cincinatto, Inácia, Amilcar:

No sábado, 11 de Setembro, foi a estréia mundial e africana do meu filme NOS CAMINHOS DO REI SALOMÃO, incluído no festival de documentários Dockanema que pelo quinto ano sucessivo realiza-se aqui em Maputo.

A sala de exibição foi o Centro Cultural Brasil Moçambique, projeção ao ar livre, temperatura amena e casa cheia, lotada, teve gente que não conseguiu entrar!

O resultado do filme foi muuuuuiiiito positivo, as pessoas adoraram, e desnecessário dizer que as músicas, simplesmente, arrasaram, todos os comentários foram unânimes em elogiar a qualidade do vosso (Allan, Cincinatto, Lívia) trabalho que sem dúvida que complementou na medida certa, com inteligência e sabor, o que as imagens mostram.

Presentes, a nível político, o Embaixador do Brasil; o Adido Cultural da Embaixada do Brasil, a Consul de Portugal e o Director do Centro. Estava também presente uma sra. brasileira que trabalha na Fiocruz que está aqui para implantar a fábrica de antiretrovirais que o Lula prometeu pra Moçambique e que já trabalhou no Amapá e percorreu outras zonas da Amazônia, ela adorou o filme e achou "demais" a música sobre a malária, ter uma música sobre a malária tão bonita... cá prá nós, a "Maleita" tá do caralho!

Com a qualidade musical deste filme acho que vcs (músicos) criaram um problema fenomenal: as músicas para o próximo (transporte de telhas, que já tenho o título: "DAS BARRANCAS DO RIO CARIÁ"), terão que superar a qualidade das músicas do Rei Salomão... hehehehehe...

Outro comentário, este de uma amiga minha (a Cris, Inácia): "o mérito do filme é todo seu, mas as músicas estão boas demais!"

Outro: "quando vais lançar o CD com as músicas?" (resposta: quando lançar a caixa com os 5 filmes!)

E o filme será exibido ainda mais 2 vezes, darei o feed-back. Fiquei muito contente com a recepção do filme junto ao público, sinal de que a papa foi bem feita. Acho que depois dessa série já podemos pensar num musical, não?

Em tempo: difícil dizer qual é a música mais bonita, a interpretação mais pungente (Lívia, ouvindo tua voz maravilhosa nem parece que elas foram gravadas em 2 noites super corridas, sem tempo de ensaio...) mas a letra de "vou eu/pelo barro das águas..." é sim uma pequena obra prima...

Grande abraço, grande obrigado pela parceria!

Chico Carneiro, de Maputo


Modelo do cartaz:




Confiram as músicas na postagem a seguir:


http://grupoquaderna.blogspot.com/2010/06/nos-caminhos-do-rei-salomao.html

Abraços do Quaderna!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Show Aninha Portal

Recado da colega Aninha Portal:



A paraense ANINHA PORTAL,radicada há mais de 15 anos, no Rio de Janeiro,onde canta de segunda a segunda no circuito LAPA,levando sempre o melhor do samba de raiz,encontra-se em Belém para rever os familiares e aproveita para mostrar um pouco do samba que ela vem fazendo na cidade maravilhosa,inclusive ganhando várias premiações e considerada a mais bela voz(revelação) feminina do samba carioca.

Aninha, que é paraense da vila sorriso e que por muitos anos encantou os paroaras dançando carimbó, agora encanta os cariocas e paraenses com a sua voz afinada e forte que embala as noitadas de samba na LAPA, no Rio de Janeiro.

O show será no dia 12 de outubro,no teatro da Estação GASÔMETRO,no Parque da Residencia,as oito da noite e contará com a participação de vários sambistas paraenses.

A cantora paraense está a disposição para entrevistas e shows ficando na cidade até o dia 13 de outubro, quando retorna ao Rio para assumir sua agenda,produzida pelo músico carioca BETO KAVAKETTA.

serviço: Uma noite da LAPA em Belém

data:12/10- Terça feira(feriado).

Hora: 20H

Participação: Pedrinho Cavalero, Alcyr Guimaraes,Bilão,João Lopes,Ademir do Cavaco, Fernando Gogó de Ouro,Bosco Guimaraes, Marquinhos Melodia e Toni Melodia.

Direção Geral: NENO FREITAS

Produção Musical: Maestro Gonçalo e Jesus Santos

contatos de Aninha Portal-3247-0354/81419934(Pai sr. Antonio Portal)

Lourdinha Bezerra

(91)81254812

Assessoria de Comunicação

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

SILVIA LOBO

A cantora e compositora paraense SILVIA LOBO está precisando de nossa ajuda. Infelizmente ela não poderá participar do SHOW MULHERES COM AVAO, que acontecerá dia 08/10/10, por estar necessitando do mesmo carinho e atenção do foco desta ação fraterna. O custo de seu tratamento é alto e para seguir a diante, "ela" precisa de seu APOIO.




DEPOSITE QUALQUER QUANTIA NA C/C: 0251127-4, AG: 027 DO BANPARÁ EM NOME DE MARIO JORGE ALVES GARCIA (marido de SILVIA).


INFORMAÇÕES,
LIGUE (91) 9611 0184.

POR FAVOR, AJUDE-NOS A DIVULGAR esta campanha, pois travamos uma corrida contra o tempo!


http://www.youtube.com/watch?v=QZ52ilpy6ho


Abraços do Quaderna!

domingo, 19 de setembro de 2010

Música de Allan Carvalho - Vote!

Caros amigos e amigas,



Saiu o resultado do II Festival de Música da FUNTELPA, o qual deu guarida a uma música minha, chamada “Que Brega É Você?”. Pra que a canção tenha algum êxito, além desse de ter passado na seletiva, tenho que correr atrás dos votos virtuais, disponíveis no link abaixo.



Vão lá:




Assim, venho pedir aquele help a tod@s!!! Acessem, votem no meu brega metido a Cult e comemorem com a gente!... O link leva vocês a uma votação simples – basta marcar a minha música e ver o que rola. Se quiserem ajudar mais ainda, encaminhem aos seus conhecidos e peçam o mesmo!... Aqui do Guamá, agradeço desde já a pré e o carinho.



Abraços cafonas!



ALLAN CARVALHO

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

80 anos de Ary Lobo


Agosto de 2010 registra dois momentos marcantes para os fãs do grande Ary Lobo: os aniversários de vida e de morte. Se tivesse vivo, completaria, redondos, 80 anos no dia 14; mas, há 30 anos, a zabumba de seu peito parou de bater – provavelmente – no dia 19 de agosto de 1980, em Fortaleza-CE, embora muitos registros afirmem outras datas, outra cidade (no RJ). Bem, mas Gabriel Eusébio dos Santos Lobo, pra gente o eterno Ary Lobo, é um dos maiores artistas paraenses. Marcou presença na história da música brasileira, principalmente entre os anos 50 e 60. Sua marca musical, mesmo nortista de pele, foi tatuada com a ginga de um bravo nordestino, sendo até hoje um referencial dos ritmos quentes dessa região.

Os números que tentam contar a trajetória desse swingado brasileiro se atrapalham frente a grandiosidade de sua obra, de sua vivência, das tantas páginas que escreveu em nossa cultura. Assim, não se sabe ao certo quantos LPs, “na vera”, foram registrados em seu nome. Estima-se quase trinta discos, com direito a reedições, inclusive, em CDs. Por aí vão as indecisas informações sobre Ary, fato comum a vários outros mestres de nossa arte.

Este agosto, porém, não quer lamentar sua precoce ida ao andar de cima, nem alargar mais a lacuna do esquecimento de sua obra. Quer, sim, deixar na boca de seu público fiel os vários refrões acesos, entoando e fortalecendo a sua chama vibrante, onde tantos sucessos contaram (e contam) a história de um povo pobre e sofrido, mas que sabe se envaidecer quando se encontra na letra e ritmo de cada canção.

Em um breve levantamento, para demonstrar a força de Ary Lobo na música brasileira, citamos alguns hits que ele gravou e que marcaram época: “Súplica Cearense”, “Paulo Afonso” e “Vendedor de Caranguejo” (todas do amigo Gordurinha), “Último Pau de Arara” (Venâncio
Corumba
J. Guimarães), Eu Vou pra Lua (de Ary com o parceiro Luiz de França), entre outros.

Assim, para comemorar Ary Lobo, em dose dupla – 30 de ida e 80 de vinda –, vamos zanzar Belém do Pará, sua cidade natal, com muita música e gingado, pois “é disso que o povo gosta”. E nada melhor do que elencar seus maiores sucessos, (re)colocá-los na ponta da língua. E, aniversário que se preze, tem que ter o povo, festa. Vamos buscar essa gente nas letras das canções que Ary Lobo tanto cantou. E é na feira o primeiro lugar que vamos, habitat dos pregões, onde o caboclo (e a obra de Ary) entoa: “caranguejo-uçá, cada corda de dez eu dou mais um”; onde a madame anuncia: “açaí, tacacá, chega cá, venha comprar!”; onde o menino grita: “amendoim torradinho, aproveita gente que tá bem quentinho!”; lá que tem “cupuaçu, fruta boa, que bom refresco ela dá”... E continua dizendo “cozinha a pupunha, prepara o café, chama quem quiser”...

Este lugar, por onde Ary Lobo sempre perambulou é a feira de sons, de sabores, de sentidos, do povo, de quem quiser chegar. E pela feira começaremos as homenagens, atrás do rastro do Ary, das pessoas que ainda “vendem o seu peixe”, que ainda lembram que teve “este um” paraense, que cantava pra eles, pelo coração do rádio, que era a voz desse povo. Mas, todos estão convidados! Sintam-se em casa, ou melhor, na feira!



PROGRAMAÇÃO:


14/08 – Feira da Pedreira

Horário: de 8h às 11h.

Local: Barraca do Baiaco (dentro da feira).

● Audição de LPs de Ary Lobo; apresentação musical de artistas convidados; mural de vinis, caricaturas e fotos, bate-papos com artistas, sorteio de CDs etc.

NOTA 1: essa feira teve as pegadas de Ary Lobo, pois era a do bairro em que viveu por muito tempo – a Pedreira. E é neste dia que é comemorado o seu aniversário de nascimento, dia 14.

NOTA 2: teremos a presença de Ananias Lobo, irmão de Ary, ainda residente da Pedreira.




Próximos Eventos: estão programados, durante 2010, shows com artistas convidados (em praças), bate-papos (escolas), entre outros. Em breve divulgaremos!

 
Abraços do Quaderna...

domingo, 27 de junho de 2010

Nos Caminhos do Rei Salomão

Olá, pessoal!



Depois de uma boa pausa, retornamos com músicas do Quaderna, feitas para o 3º documentário da série “Popopôs”, intitulado “Nos Caminhos do Rei Salomão” (2010), do paraense-moçambicano Chico Carneiro. Os registros são de maio deste ano, feitos no Midas Studio.


Lembrando: só pra refrescar a mente, a referida série aborda 5 momentos pelas águas da Amazônia paraense, com um olhar de dentro/fora dos barcos. No 1º tivemos o Seu Didico no carrego da madeira; no segundo o pessoal que leva/traz o gado; agora, nesse 3º, temos o transporte de pessoas e toda a trama até chegar em Anajás, Marajó-PA. Pelo blog do Quaderna você pode achar músicas desse nosso navegar parceiro.


Obs.: “Nos Caminhos do Rei Salomão” sai do nome do barco principal que vai e vem do Anajás – Rei Salomão. Quem já foi nesse gaiola? Faça a viagem com a gente...


Confira aí as músicas e seus dados:


PRO ANAJÁS (Allan Carvalho e Cincinato Jr)

• Adamor Ribeiro - bandolim

• Allan Carvalho – voz, violão e banjo

• Cincinato Jr – voz

• Edgar Chagas – percussão

• Lívia Rodrigues – voz

• Rubens Stanislaw – contrabaixo




UOROTI (Allan Carvalho e Cincinato Jr)

• Allan Carvalho – voz e violão

• Cincinato Jr – voz

• Edgar Chagas – percussão

• Lívia Rodrigues – voz

• Rubens Stanislaw – contrabaixo




TARIANDO (Allan Carvalho, Cincinato Jr e Lívia Rodrigues)

• Allan Carvalho – voz e violão

• Cincinato Jr – voz

• Lívia Rodrigues – Voz




MALEITA (Allan Carvalho e Cincinato Jr)

• Allan Carvalho – voz, violão e palmas

• Cincinato Jr – voz e palmas

• Edgar Chagas – percussão

• Lívia Rodrigues – voz e palmas

• Rubens Stanislaw – contrabaixo




Notas:

1. Arranjos feitos coletivamente.

2. Gravado no Midas Studio nas noites/madrugadas de 02 e 03 de abril de 2010.

3. Registros fotográficos de Abdias Pinheiro e Chico Carneiro.




Fotos da Gravação:




É isso! Até a próxima com o restante dessa trilha...
Abraços do Quaderna!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Cinema Paraense



Recado do amigo Chico Carneiro, convocando todos a votar no SEU DIDICO!


A partir de hoje, dia 26, das 18:30 as 20:30 hs, na Casas da Linguagem (casarão na Nazaré esquina com Assis de Vasconcelos) a ABDeC/PA (Associação Brasileira de Documentaristas) vai promover durante toda a semana uma mostra de filmes paraenses.

Por votação do público serão selecionados (dos 26 trabalhos concorrentes) 01 documentário e 04 curtas metragens que vão compor um case de DVDs representando o audiovisual do Pará. Cada case será reproduzido em 26 cópias, distribuídas para todas as capitais brasileiras, mais o Distrito Federal, onde serão exibidos nos pontos de exibição das demais ABDs do país.

Portanto uma espetacular janela para a divulgação das obras que forem selecionadas (por votação do público).

O meu filme SEU DIDICO: PARAENSE VELHO MACHO! vai ser exibido amanhã, segunda feira, dia 26.

Apareça e vote (os demais documentários concorrentes serão exibidos ao longo da semana), dê uma força pro Seu Didico, pra música do Allan e Cincinatto e do Pardal!

Mais informações no link no blog da ABDeC/PA: http://www.abdecpara.blogspot.com/

Abs

Chico Carneiro


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Cineasta e fotógrafo

quarta-feira, 21 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ainda Vavá...

Recordando postagens sobre o Vavá aqui no Blog:


Vavá da Matinha | Osvaldo Oliveira



Homenagem 1 (relato)
http://grupoquaderna.blogspot.com/2008/11/mais-vav-da-matinha.html


Homenagem 2 (vídeo)
http://grupoquaderna.blogspot.com/2008/10/vav-da-matinha-fala-de-si-e-de-ary-lobo.html



Abraços do Quaderna!

Ao foi Bahia...

Olá, pessoal(de novo)!

Infelizmente outra nota triste da música paraense...

Pelo Márcio Macêdo conhecemos o refinado ser humano e técnico de áudio Bahia, em que tivemos poucos momentos juntos, mas prazerosamente válidos. Pelo mesmo Márcio tivemos a triste note de seu falecimento no último dia 31/03/10 (o mesmo triste dia do Vavá).

Fica aqui o nosso outro apertado recado pra louvar a ida desse nosso mano. Ele, por certo, irá ser querido no meio musical lá de cima, onde estará recheado de craques da música.

Vá com Deus Bahia!... Esperamos que chines no mesmo campo do Divino, que agora abriga o Vavá, Nazo, o Bandeira, tantos outros.

Abraços do Quaderna!

PS: o Bahia esteve em minha casa (do ALLAN) e registrou o show "Domínio Público", ao lado do Márcio e do Félix, em maio do ano passo. Quem quiser ouvir, pode achar aqui pelo blog esse momento.

Ao Foi Vavá...



Alô, pessoal!

Como muitos, infelizmente, já sabem, o glorioso Vavá da Matinha ("academicamente" conhecido como Osvaldo Oliveira) chinou lá pras bandas "periféricas" do Céu (lugar parecido com a sua Matinha), dia 31/03/10, justo no momento em que o povo da música paraense iria cantar em sua louvação em um show no teatro do CENTUR. Mas, tinha que ser o Vavá pra pregar mais uma peça ao coração de quem lhe curte.

O Quaderna é suspeito pra falar sobre a vida dele, pois o tem como grande referencial de música e no modo solto de vida. Então, segue aqui o nosso apertado recado pro grande mestre dos ritmos e sons excluídos pelas rádios, pela "alta" sociedade e demais cegos!

Valeu Vavá da Matinha! Que Deus lhe guarde maluco, bom de papo e de música! A gente segue por aqui levantando sua bandeira...

Abraços do Quaderna!

domingo, 21 de março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

CONVITE - Memória da Chuva

No próximo dia 25|03, a partir das 19h, no MHEP - Museu Histórico do Estado do Pará (Cidade Velha), acontecerá o show “Memória da Chuva”, que leva ao elegante Salão Transversal do Museu um encontro de artistas paraenses, em diversas linguagens, que percorrerão os caminhos inversos da chuva, buscando encontrar pelo destino a ancestralidade cultural da Amazônia, registradas em obras e na oralidade de importantes vultos do lugar. O show tem entrada franca.

Quem embarca nesse “popopô”, rumo aos rios e Marajós, são os músicos Allan Carvalho, Lívia Rodrigues, Fábio Pereira, Edgar Jr., Marcelo Fernandes e Rubens Stanislaw.

Informações: 8120-6634 ou allan_oak@hotmail.com.

Abraços do Quaderna!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CONVITE - Filhos do Luar

Repassando o aviso da rapaziada dos "Filhos do Luar", super-queridos lá pelo Curro Velho!... Apareçam!

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NO SÁBADO DIA 06 DE MARÇO

"SEM FALTA LÁ EM CASA"

É O SHOW DO GRUPO FILHOS DO LUAR
Juntar, misturar e te convidar a tomar o café e saborear uma tapioca
no quintal mais convidativo que já se esteve!

Tem uns amigos certos de aparecer, Allan Carvalho, Juraci Siqueira e a galera do Pedra D'água.
Vê se não se faz de difícil e não vai furar hein...
É sem falta, lá em casa!

Início: 19h:00
Informações: 8816 - 6133 (Jhonny) - filhosdoluar@yahoo.com.br

Teatro da Fundação Curro Velho,
Rua Prof. Nelson Ribeiro, 287 - Telégrafo
Próximo ao Solamar.

INGRESSOS E MEIAS-ENTRADAS ANTECIPADOS R$ 5,00 .

O Carimbó, café e a tapioquinha é por conta da casa.



Obs.: Sabes que tô te esperando hein...

FILHOS DO LUAR
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Estaremos presentes e tal...


Abraços do Quaderna!...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Prêmio de Culturas Populares

Recado do parceiro Isaac Loureiro (Campanha Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro).
O Pará se deu bemmm!

Resultado Final


SIDMinC divulga lista de selecionados no Prêmio Culturas Populares 2009
O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural (SID/MinC), publicou nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, no Diário Oficial da União (Seção 3 págs. 10 a 13), o Edital de Resultados nº 2, de 02 de fevereiro de 2010, com a lista dos selecionados no Concurso Público Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Isabel. O Prêmio, que tem investimentos de cerca de R$ 2 milhões do MinC, contemplará, nesta edição, 195 representantes das culturas populares brasileiras, entres mestres e representantes de grupos/comunidades informais e formais.

O Prêmio Culturas Populares 2009 homenageia a artesã ceramista do Vale do Jequitinhonha Dona Isabel Mendes da Cunha, e teve 2.833 iniciativas inscritas, 2.308 das quais foram habilitadas. As iniciativas vieram de todo o país, sendo assim distribuídas: 51% da região Nordeste, 30% do Sudeste, 8% do Sul, 7% do Norte e 4% do Centro-Oeste. Em relação à categoria, 1.159 projetos foram de mestres; 872 de integrantes de grupos/comunidades informais e 277 de integrantes de grupos/comunidades formais.

Os premiados foram escolhidos por uma Comissão de Seleção, composta por 32 membros e formada por artistas, pesquisadores, técnicos e/ou dirigentes do Sistema MinC, que esteve reunida entre os dias 1º e 5 de dezembro, em Brasília. A Comissão avaliou, individualmente, todas as propostas apresentadas pelos candidatos habilitados no concurso, utilizando critérios de pontuação e avaliação de quesitos de acordo com cada categoria. Cada proposta foi avaliada por, no mínimo, dois membros da Comissão.

Os 195 prêmios, de R$ 10 mil cada, foram distribuídos entre 60 mestres e 135 integrantes de grupos/comunidades formais e informais. A Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural concederá ainda um prêmio especial à Mestra Dona Isabel, homenageada nesta Edição do Prêmio Culturas Populares. A lista dos premiados foi elaborada seguindo-se a ordem decrescente da nota final obtida pelo candidato em cada categoria. A nota final é resultante da soma da pontuação atribuída de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do município no qual a atividade foi desenvolvida, e das notas obtidas na avaliação dos quesitos.
Entre os 1.113 mestres inscritos no Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Isabel, Antônio Luiz de Matos, o Mestre Antônio, foi um dos premiados. Artesão da cidade mineira de Minas Novas, Mestre Antônio trabalha com a confecção artesanal de instrumentos musicais utilizados nas cerimônias de Congada e de Folia da região. Além de fabricar tambores, caixas, pandeiros, tamborins, reco-recos e xique-xiques, Mestre Antônio também realiza oficinas de artes e ofícios.

A Irmandade de Carimbó de São Benedito, do município de Santarém Novo, no Pará, foi um dos grupos premiados no concurso pelo trabalho cultural desenvolvido junto à comunidade local. O grupo participa todos os anos das Festividades de Carimbó de São Benedito, realizadas de 21 a 31 de dezembro, em Santarém Novo, e no mês de dezembro, do Fest Rimbó, do Encontro de Mestres de Carimbó e da Oficina de Saberes e Fazeres Carimbó.

Para conferir o edital com o resultado final, a lista dos habilitados e selecionados acesse http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2010/02/mestregrupos_selecionados-pcp09.pdf
Nesse site você verá todos os premiados do estado do Pará.

(Heli Espíndola - Comunicação/SID)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Peixe Boi 2010 - Cantigas

Alô, gente!

Mais uma vez as cantigas ensaiadas para o cortejo do Peixe Boi, do Arraial do Pavulagem, estão demais! Confiram no link e curtam à vontade!

Esperamos vocês por lá – dia 07, às 10h, na Escadinha da Estação das Docas, rumo à Praça do Carmo.

É isso...

Abraços do Quaderna!

Mestre Jorge na veia...

Alô, gente!

Querem uma boa pedida?!... Dia 04/02, às 20h, lá no teatro do Centur (R$10,00), teremos um show em louvor ao Mestre Jorge/PA. Vários artistas e grupos paraenses estão nessa, inclusive o Quaderna. Se quiserem uma pequena mostra das músicas desse Mestre, dêem uma clicada a seguir.

MESTRE JORGE

São tiras feitas pelo arranjador da festa e que serviram de base aos convidados para “pegarem” as músicas. Também tem uma gravação do primeiro ensaio do Quaderna, feita no Celular do Márcio Macedo (produtor do show). Vale a pena conferir! E não percam o show, hein?!

Abraços do Quaderna!